Recentemente, eu fui a duas exposições em Paris que me fizeram imaginar no espírito dos anos 60: François Truffaut na Cinemateca e Niki de Saint Phalle no Grand Palais.
François nasceu em 1932, Catherine Marie-Agnès Fal de Saint Phalle (Niki) em 1930. Os dois tiveram uma infância perturbada, foram dotados de muitos talentos e marcaram os anos 60 com suas produções.
Começando pela exposição da Cinemateca
A exposição apresenta inúmeros clipes de filmes e entrevistas, desenhos, fotografias, objetos, livros, revistas, roteiros com anotações, documentos originais de François Truffaut.
Quando eu trabalhava na TVC, produtora de filmes em São Paulo, o diretor Dorian Taterka, nosso querido Dodi, me disse: “Se você quiser aprender cinema, comece por assistir a todos os filmes do François Truffaut”. Segui o seu conselho. Assim que eu pude entender o francês, eu comprei a coleção com todos os filmes de Truffaut.
Poder ter ido a esta exposição única e apreciar a trajetória do artista, desde a sua juventude ao legado de seu trabalho no cinema contemporâneo, me fez reviver um universo onde qual comecei… com muito orgulho.
Local: La Cinémathèque française
51 Rue de Bercy, 75012 Paris
Data de Início: 10 de outubro de 2014
Data de Término: 25 de janeiro de 2015
Em seguida, direção ao Grand Palais, encontro com a exposição Niki de Saint Phalle.
Niki foi uma das primeiras artistas femininas a ganhar fama, no início de 1960. Por trás de “a mulher que atira”, uma maneira de exteriorizar demônios interiores de Niki, esconde uma artista cuja obra singular é exigido tanto pela violência, seu compromisso e radicalismo. A exposição oferece uma retrospectiva ambiciosa dos seus trabalhos, em termos de reavaliação histórica dos últimos anos (história do feminismo, performance, cinema experimental), mas também os arquivos da Fundação Niki de Saint Phalle, em grande parte inéditos.
Local: Grand Palais, entrada pelo Champs Elysées.
Data de Início: 17 de setembro de 2014
Data de Término: 2 de fevereiro de 2015