Até 14 de fevereiro de 2016, a Cinemateca faz uma homenagem excepcional à Martin Scorsese.
É sempre bom ficar de olho na agenda da Cinemateca Francesa, pois este lugar é incrível para os cinéfilos. Aliás, o próprio Scorsese, no momento da inauguração da Cinemateca em setembro de 2005, a chamou de “A Casa dos cineastas do mundo inteiro.”
Eu tento não perder nenhuma exposição. Em 2011 foi a vez do Stanley Kubrick, em 2012 do Tim Burton, em 2014 de François Truffaut e ano que vem será a vez de Gus Van Sant.
A exposição deste ano reuni fotos, filmes, livros, correspondências, objetos de coleção pessoal, raridades das obras de Martin Scorsese, como também arquivos de seus colaboradores mais próximos, incluindo seu ator favorito, Robert De Niro, seu amigo Harvey Keitel, Leonardo DiCaprio e diretor Paul Schrader.
O que eu mais gostei foi de descobrir os story-boards bem detalhados que o próprio Scorsese cria antes de filmar e sua maneira de trabalhar. As grandes obras de Scorsese começam sempre com um simples lápis do diretor.
Com cerca de 60 filmes, Martin Scorsese, ítalo-americano, nascido 17 de novembro, 1942 em Nova York, lida com a identidade ítalo-americano, catolicismo, culpa, machismo e de grande violência. Algumas cenas fortes que marcam seu estilo são exibidas na exposição.
Vale muito a pena conhecer os bastidores deste personagem forte e generoso do cinema americano. Aqui podemos também conhecer o seu trabalho na Film Fondation, onde o Scorsese tem protegido e restaurado as obras-primas do seus antecessores.
Martin Scorsese
De 14 outubro de 2015 a 14 de Fevereiro de 2016
à Cinemateca Francesa, 51, rue de Bercy 75012 Paris
Metro Bercy (linhas 6 e 14).
Segunda-feira a sexta-feira das 13 às 19h.
Fechado às terças-feiras
Fins de semana e feriados das 10 às 20h.
Noites de quinta-feira até 22h.
Preço adulto: 12 euros
http://www.cinematheque.fr.
